Paralisia Cerebral

No Brasil, duas a cada 1.000 crianças têm paralisia cerebral. No mundo, são mais de 17 milhões de pessoas com a doença. A Paralisia Cerebral, também conhecida como Encefalopatia crônica não progressiva, é causada por uma lesão no cérebro que resulta na dificuldade motora e cognitiva da criança ou adolescente. Mesmo que a PC possa ser adquirida durante o parto (principalmente em casos de falta de oxigênio na criança e parto prematuro) ou após o nascimento, o comum é que o dano no desenvolvimento do cérebro ocorra ainda durante a gestação.

Quanto maior for a lesão cerebral, maior é o grau da Paralisia, que pode ser dividida em Paralisia Cerebral Espástica (caracterizada pelo aumento de contração e rigidez dos músculos, reflexos exagerados e dificuldade de movimento), Paralisia Cerebral Discinética (presença de movimentos involuntários e atípicos) e Paralisia Cerebral Atáxica (caso mais raro, quando a criança demonstra falta de coordenação nas mãos e pés, tremores, dificuldade de andar em linha reta e dificuldades na fala).

A PC é uma doença estática, ou seja, que não piora com o passar do tempo e, ao contrário do que muitos pensam, não são todas as crianças e jovens com Paralisia Cerebral que ficam acamados. Com o apoio, adaptação e cuidado, todos conseguem ter uma vida estável, mesmo com cadeiras de rodas especiais ou dificuldades no andar.

A maioria dos diagnósticos é feita durante os primeiros anos de vida, e existem diversas possibilidades de tratamento, com terapias, exercícios e acompanhamentos especializados que trabalham juntos para oferecer qualidade de vida e o melhor desenvolvimento aos jovens.