Unidade Santo André

Terapia Ocupacional

Com atividades lúdicas, artísticas ou de lazer, a terapia ocupacional é, sem dúvida, um dos principais métodos terapêuticos desenvolvidos. Esse tratamento auxilia pessoas que apresentam alterações cognitivas, motoras, emocionais, psicológicas e/ou sociais.

São usadas tecnologias e atividades diversas para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, mentais ou emocionais. São elaborados planos de reabilitação e adaptação, buscando desenvolver no paciente autoconfiança.

Integração Sensorial
Algumas crianças apresentam quadros neurológicos que dificultam a organização dos estímulos ambientais, o que gera respostas incoerentes e inadequadas. A terapia Ocupacional na Integração Sensorial realiza um importante trabalho na reabilitação desses pacientes, contribuindo no foco e  na coordenação de fatores internos e externos para uma forma de agir mais funcional e saudável.

A integração sensorial é o processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do meio ambiente, tornando possível que o corpo utilize o ambiente de forma eficaz.
É um processo neurobiológico que promove a capacidade de processar, organizar, interpretar sensações e responder de maneira apropriada ao ambiente. Através da integração sensorial os sentidos fornecem informações acerca de condições físicas do corpo e do ambiente, e dá a possibilidade do paciente experimentar o corpo nas ações do dia-a-dia.

Precisamos da integração sensorial diariamente uma vez que nosso corpo reage aos estímulos vindos do ambiente a todo o momento.  As nossas capacidades de processamento sensorial são usadas para a interação social, para o desenvolvimento de habilidades motoras e para a atenção e concentração.
Os sistemas sensoriais são responsáveis por receber estímulos vindos do meio externo de forma simultânea, reconhecê-los, integrá-los e organizá-los para então devolve-los ao ambiente adequadamente. São eles os sistemas tátil, auditivo, visual, gustativo, olfativo, proprioceptivo e vestibular.

Integração sensorial no autismo
É uma das práticas mais conhecidas da terapia ocupacional. Seu principal objetivo é ajudar pessoas com dificuldades sensoriais, ou seja, auxiliar no processamento de texturas, sons, cheiros, gostos, brilho e movimento, por exemplo.

Indicação:
Crianças com disfunções de processamento sensorial
Crianças do Transtorno do Déficit de Atenção
Hiperatividade (TDAH)
Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor
Síndrome de Down
Transtorno do Espectro Autista.
A Integração sensorial também pode ajudar crianças com seletividade alimentar, que apresentam dificuldades em desempenhar tarefas cotidianas, que têm dificuldades nas atividades escolares, que se incomodam com o som de gritos no recreio ou que apresentam características desastradas.