O transtorno do Espectro Autista, também chamado de TEA, é um transtorno de neurodesenvolvimento. Mas, o que isso quer dizer?

São condições que surgem logo nos primeiros meses de vida de uma criança, envolvendo diversas áreas e etapas do desenvolvimento neurológico desta, como as questões de comunicação e interação social, hábitos comportamentais específicos (por vezes, inflexíveis) e ações repetitivas ou estereotipadas.

Pesquisas divulgadas em 2020 pelo instituto norte-americano CDC (Center of Diseases Control and Prevention – Centro de controle e prevenção de doenças) mostram que até 2% da população mundial possui TEA, enquanto, entre as crianças, uma a cada 54 é diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista. No Brasil, o autismo está presente em aproximadamente dois milhões de pessoas.

Os sintomas mais comuns aparecem ainda durante a infância, e envolvem a dificuldade de socialização, ausência de reações quando a criança é chamada, pouco contato visual, movimentos repetitivos, sensibilidade à estímulos sensoriais (como barulhos ou algumas texturas) e, a depender do caso, o atraso no desenvolvimento da linguagem. Todos os pacientes com autismo apresentam estas dificuldades, mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes.

Mesmo assim, é importante lembrar que cada criança ou adolescente possui um ritmo e características particulares, por isso, o diagnóstico deve ser feito por um profissional. A partir daí, quanto maior o suporte oferecido e mais claro o diagnóstico, melhores serão os resultados no desenvolvimento.