Unidade Santo André

TOXINA BOTULÍNICA NÃO É SÓ PARA ESTÉTICA?

Popularmente conhecida como Botox, a Toxina Botulínica se consolida cada vez mais como uma substância ímpar para a melhoria das condições físicas gerais de pacientes com os mais diversos quadros neurológicos.

As aplicações de Toxina Botulínica são feitas com base na anatomia palpatória ou guiadas por ultrassonografia ou eletroneuromiografia. A substância tem sido eficaz e segura para intervenção nos comprometimentos físicos, resultantes de situações como:

• Paralisia Cerebral
• Doenças Neurodegenerativas
• Sequelas Pós-AVC ou Lesões Cerebrais
• Doença de Parkinson
• Doença de Alzheimer
• Traumatismos
• Distonias (em todas as suas formas de apresentação)
• Espasmos Hemifacial
• Enxaqueca
• Dores Neuropáticas e Crônicas
• Tiques
• Salivação Excessiva
• Hiperidrose
• Distúrbios Esfincterianos

Benefícios

A Toxina Botulínica veio como alternativa, uma vez que promove o relaxamento muscular, controla a rigidez, espasticidade e secreções, diminui tremores e movimentos anormais e otimiza os cuidados de rotina (higienização, alimentação, translado etc.) nos pacientes mais graves. Além disso, ela também potencializa os resultados da fisioterapia e da terapia ocupacional, pois, com músculos mais relaxados, as respostas aos exercícios e atividades tendem a ser muito melhores.

Qual o seu funcionamento em Doenças Neurológicas?

Basicamente, a toxina botulínica funciona bloqueando a transmissão de impulsos nervosos para o músculo, após um período, o efeito da toxina botulínica diminui muito, sendo necessário reaplicar a medicação.

Ela é aplicada em lugares específicos do corpo, onde há contração muscular involuntária ou excessivamente anormal. A administração é intramuscular, por meio de injeções.

A quantidade de aplicações, assim como os músculos escolhidos e as doses utilizadas são definidas de acordo com o tipo e gravidade da doença.

Após a aplicação, a Toxina Botulínica faz uma rápida e irreversível ligação com as terminações nervosas atuando na junção neuromuscular, inibindo a liberação de neurotransmissores de acetilcolina.

Quando ela NÃO deve ser aplicada?

Segundo a FDA nos Estados Unidos, está contraindicada em:

• Pessoas que possuam doenças musculares como miastenia gravis e miopatias;
• História anterior de alergia ou reação adversa a toxina botulínica;
• Pacientes que façam uso de medicações, como os anticolinérgicos;
• Pessoas que usem remédios que interfiram na transmissão neuromuscular;
• Mulheres grávidas ou amamentando.

Os efeitos colaterais são brandos e podem ser: dor (causada pela aplicação), edemas, equimose no local da aplicação, fraqueza transitória na musculatura que recebeu a medicação.

Sobre o Procedimento

O preço da aplicação de toxina botulínica para tratamento de doenças neurológicas varia de acordo com a quantidade do produto, tipo de doença e complexidade do caso.

É importante que você saiba, que os planos de saúde e o SUS são obrigados a fornecer a toxina e sua aplicação para doenças como:

• Sequelas de AVC
• Outras causas de espasticidade
• Paralisia Cerebral Infantil
• Distonias
• Outras doenças

Para isso você precisará de um laudo médico contendo o CID e a quantidade e músculos que serão aplicados. Você pode contactar seu plano para saber sobre o procedimento de reembolso médico, e assim escolher o profissional que realizará sua aplicação.

Consulte um Médico, um profissional experiente e devidamente qualificado para esse tipo de tratamento, a terapêutica com Toxina Botulínica apresenta as melhores perspectivas de melhorias das condições gerais do paciente.